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terça-feira, 18 de outubro de 2011

FOTOS DO PANTANAL




Pantanal Mato-Grossense

O território que compreende o Pantanal Mato-Grossense é considerado a maior planície de inundação do planeta, englobando o sudoeste do Mato Grosso, o oeste do Mato Grosso do Sul, e parte do Paraguai e Bolívia.


É uma região com alto índice pluviométrico (quantidade de chuvas), e periódicos alagamentos ocasionados pelo transbordamento de inúmeros córregos e lagos, cujas águas fertilizam o solo com uma camada de lama humífera (húmus), constituída por restos de animais e vegetais misturados à areia.


A flora, com predominância típica de plantas de brejo, tem em sua constituição espécies como: buriti, manduvi e carandá. Nesse ecossistema também é possível observar a caracterização entremeada da vegetação de cerrado, campos e florestas.


Considerado um dos mais extraordinários patrimônios naturais do Brasil, possui uma biodiversidade faunística apenas superada pela existente na Amazônia, porém apresentando maior número de indivíduos por espécies.
São mais de 650 espécies de aves (garças, tuiuiús, colhereiros, socos, saracuras), 80 de mamíferos (capivara, cervo-do-pantanal, ariranhas, onças, macacos), 260 tipos de peixes (dourado, piraputanga, piauçu, mato-grosso) e 50 de répteis (jacaré-do-pantanal, sucuri), além da grande diversidade de insetos.
Contudo, nos últimos 20 anos, essa riqueza biológica natural tem sido ameaçada pela crescente expansão agrícola e urbana.


Devido aos processos erosivos provocados pela agricultura e pela ocupação urbana desordenada, principalmente em área que legalmente deveria ser preservada, temos hoje um quadro degradante de poluição, atingindo as nascentes e comprometendo a existência de animais e vegetais. Bem como a contaminação do solo pelo uso de agrotóxicos utilizados na agricultura.


Outra questão importante, com relação à manutenção desse bioma, trata-se da construção de hidrovias. Essas vias de transporte fluvial, severamente criticadas por ecologistas e também por algumas ONGs, evidenciam os impactos ambientais provocados pela derrubada da mata ciliar e o assoreamento dos rios, afetando a fauna lacustre e terrestre.

ECONOMIA DO BRASIL


Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto ultrapassa 1.6 trilhão de dólares, fazendo-lhe a oitava maior economia do mundo e a maior da América Latina em 2006. [1] O Brasil possui uma economia sólida, construída nos últimos anos, após a crise de confiança que o país sofreu em 2002, a inflação é controlada, as exportações sobem e a economia cresce em ritmo moderado. Em 2007, o PIB brasileiro demonstrou um crescimento superior ao que se pensava, mostrando uma economia muito mais saudável e pronta para estrelar junto às outras economias BRICs. O Brasil é considerado uma das futuras potências do mundo junto à Rússia, Índia e China.
Desde a crise em 2002 os fundamentos macro-econômicos do país melhoraram. O real vem se valorizando fortemente frente ao dólar desde 2004, o risco país também vem renovando suas mínimas históricas desde o começo de 2007, e a Bovespa bate recordes de pontos a cada dia. Apesar de sua estabilidade macro-econômica que reduziu as taxas de inflação e de juros e aumentou a renda per capita, diferenças remanescem ainda entre a população urbana e rural, os estados do norte e do sul, os pobres e os ricos. [2] Alguns dos desafios dos governos incluem a necessidade de promover melhor infra-estrutura, modernizar o sistema de impostos, as leis de trabalho e reduzir a desigualdade de renda.
A economia contém uma indústria e agricultura mista, que são cada vez mais dominadas pelo setor de serviços. As recentes administrações expandiram a competição em portos marítimos, estradas de ferro, em telecomunicações, em geração de eletricidade, em distribuição do gás natural e em aeroportos (embora a crise área tenha atormentado o país) com o alvo de promover o melhoramento da infra-estrutura. O Brasil começou à voltar-se para as exportações em 2004, atingindo em 2006 exportações de US$ 137.5 bilhões, importações de US$ 91.4 bilhões e um saldo comercial de quase US$ 46 bilhões.

MATO GROSSO DO SUL


O Mato Grosso do Sul é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado ao sul da região Centro-Oeste. Tem como limites os estados de Goiás a nordeste, Minas Gerais a leste, Mato Grosso (norte), Paraná (sul) e São Paulo (sudeste), além daBolívia (oeste) e o Paraguai (oeste e sul). Possui uma área de 358 124,962 km², sendo ligeiramente maior que aAlemanha,Portugal e Japão. Sua população estimada em 2009 é de 2 360 498 habitantes, conferindo ao estado a 21ª população. Sua capital e maior cidade é Campo Grande e outros municípios de importantes são DouradosCorumbáTrês LagoasPonta PorãNaviraíAquidauana e Nova Andradina.
O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi desmembrado por lei complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado em 1 de janeiro de 1979, porém a história e a colonização da região, onde hoje está a unidade federativa, é bastante antiga remontando ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções jesuíticas, Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fé do Taré, entre os índios guaranis na região então conhecida como "Itatim". Uma parte do antigo estado estava localizado dentro da Amazônia Legal, cuja área, que antes ia até o paralelo dezesseis, estendeu-se mais para o sul, a fim de beneficiar, com seus incentivos fiscais, a nova unidade da federação. Apesar de sempre se localizar na Região Centro-Oeste do Brasil, historicamente está vinculado mais às regiões Sul e Sudeste por questões culturais e demográficas. Mato Grosso do Sul teve na pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado desenvolvimento iniciado no século XIX.
Tem, como bebida típica, o tereré: o Mato Grosso do Sul é o estado-símbolo dessa bebida e maior produtor de erva-mate daRegião Centro-Oeste do Brasil. O uso desta bebida, derivada da erva-mate (Ilex paraguariensis), nativa do Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O Aquífero Guarani compõe parte do subsolo do estado,sendo o Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do aquífero dentro do território brasileiro.

BIOMAS DO BRASIL

O Brasil, em razão de sua grande extensão territorial, apresenta um complexo mostruário das principais paisagens e ecologias do planeta. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país possui nove biomas diferentes: Caatinga, Campos, Cerrado, Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Mata de Cocais, Pantanal, Zonas Litorâneas.
Caatinga
Com extensão territorial de 800 mil quilômetros quadrados, presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e no norte de Minas Gerais, esse é o único bioma exclusivamente brasileiro.
A caatinga tem uma vegetação típica de regiões semiáridas, formada por plantas xerófilas, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. A fauna é representada por répteis, roedores, insetos, aracnídeos, arara azul, sapo cururu, asa branca, cutia, gambá, preá, veado-catingueiro, entre tantos outros.
Campo
Os campos são caracterizados por vegetação composta de herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos esparsos. Esse bioma está distribuído em áreas descontinuas do Brasil, sendo encontrado na Região Norte (Amazonas, Roraima e Pará) em forma de savanas de gramíneas baixas, e na Região Sul, com as pradarias mistas subtropicais.
Cerrado
Segundo maior bioma brasileiro, o cerrado está presente em diferentes Regiões brasileiras, entretanto, é na Região Centro-Oeste que ele predomina. Apresenta clima quente e períodos alternados (6 meses) de chuva e seca. Sua vegetação é composta por árvores esparsas, arbustos e gramíneas. Uma das principais características do cerrado são as árvores com caules tortuosos e folhas coriáceas, além do solo com poucos nutrientes e com grande concentração de alumínio. A diversidade de espécies da fauna é grande: tamanduá-bandeira, tatu-bola, veado-campeiro, capivara, lobo-guará, onça-pintada, etc.
Floresta Amazônica
Essa é a maior floresta tropical do mundo, compreendendo cerca de 42% do território nacional. A floresta Amazônica está presente nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, além de outros países sul-americanos.
Esse é o bioma que possui a maior biodiversidade do planeta. Entre as espécies animais estão: jabuti, paca, anta, jacaré, sucuri, macacos, entre outros.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul. Esse bioma é um dos mais ricos do mundo em espécies da flora e da fauna. Sua vegetação é bem diversificada e é representada pela peroba, ipê, quaresmeira, cedro, jequitibá-rosa, jacarandá, pau-brasil, entre outras. A fauna possui várias espécies distintas: tatu-canastra, onça-pintada, lontra, mico-leão, macaco muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, jacu, macuco, etc.
Mata de Araucária
A Mata de Araucária é um bioma típico de regiões com clima subtropical. No Brasil, ela está presente nos estado de São Paulo e, principalmente, nos estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Sua vegetação é composta por árvores aciculifoliadas, com folhas em formato de agulha, a espécie predominante é o pinheiro-do-paraná.
Mata de Cocais
Ocupa uma zona de transição entre a Amazônia e as terras semiáridas do Nordeste Brasileiro, abrangendo porções dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins. Possui solos secos e florestas dominadas por palmeiras. Sua vegetação é formada por palmeiras, como o buriti, oiticica, babaçu e carnaúba.

Pantanal
O Pantanal está localizado no sudoeste de Mato Grosso e oeste de Mato Grosso do Sul, estando presente também no Paraguai e na Bolívia. Esse bioma é considerado uma das maiores planícies inundáveis do planeta.
Apresenta grande biodiversidade: mais de 3.500 espécies de plantas, cerca 650 espécies de aves, 262 espécies de peixe, 1.100 espécies de borboletas. Entre os representantes da fauna estão: jacaré, veado, serpentes, capivara, papagaio, tucano, tuiuiú, onça, macaco, entre outros.
Zonas Litorâneas
O Brasil possui uma costa litorânea de mais de 7 mil quilômetros de extensão em linha contínua. A paisagem do litoral brasileiro é bem diversificada, composta por dunas, ilhas, recifes, costões rochosos, baías, estuários, brejos e falésias.

Outro bioma brasileiro de grande importância é o manguezal.

Manguezal
Localiza-se em vários pontos da costa brasileira, sendo mais comum onde o mar se encontra com as águas doces dos rios. É caracterizada por ser uma área alagada de fundo lodoso e salobro. Entre os principais animais encontrados no mangue estão o caranguejo e a ostra.

ECONOMIA DE MATO GROSO DO SUL


Localizado na região Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso do Sul contribuiu, em 2008, com 1,1% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No âmbito regional, sua participação foi de 11,9%, sendo a menor entre as unidades federativas do Centro-Oeste. Entretanto, o estado vem apresentando o maior crescimento econômico da região.
A composição do PIB de Mato Grosso do Sul é a seguinte:
Agropecuária – 15,8%.
Indústria – 16,7%.
Serviços – 67,5%.
A agropecuária é um elemento de fundamental importância para a economia estadual, pois ela impulsiona o setor industrial e de serviços. A agricultura se baseia nos cultivos de arroz, café, trigo, milho, feijão, mandioca, algodão, amendoim, cana-de-açúcar e, principalmente, soja, produto do qual o estado é um dos maiores produtores do Brasil.
Na pecuária, Mato Grosso do Sul detém o maior rebanho bovino do país. Atualmente, o estado é o segundo maior exportador de carne bovina do Brasil. Também há rebanhos equinos (cavalos), asininos (burros, jumentos) e muares (mulas).

Mato Grosso do Sul também possui significativas jazidas de ferro, manganês, calcário, mármore e estanho, com destaque para o maciço de Urucum, em que há uma expressiva jazida de minério de ferro e manganês.
O estado vem apresentando um intenso processo de industrialização. Assim como na maioria dos estados do Brasil, Mato Grosso do Sul concede incentivos fiscais para a instalação de indústrias. Os resultados dessa política são satisfatórios - a contribuição do setor industrial na economia do estado subiu de 13% em 1990 para 15,8% em 2007.
Os principais segmentos são o alimentício, têxtil, siderúrgico e químico, que estão instalados em quatro grandes polos industriais:
Campo Grade – destacam-se os frigoríficos, curtumes, laticínios e indústrias de móveis; 
Dourados – apresenta indústrias de farelo, álcool, açúcar e têxtil;
Corumbá – polo industrial de minérios e calcário, cimento e os estaleiros;
Três Lagoas – está se diversificando a cada ano, porém, os maiores destaques são as cerâmicas, curtumes, laticínios e bebidas.
Outro elemento de fundamental importância para a economia estadual é o turismo, em especial o turismo ecológico promovido no Pantanal e na cidade de Bonito.
Dados de exportação e importação de Mato Grosso do Sul:
Exportação: 2,1 bilhões de dólares:Soja e derivados: 35%.
Carne bovina: 18%.
Carne de aves: 12%.
Minério de ferro: 11%.
Ferro fundido: 4%.
Outros: 20%.
Importação: 3,7 bilhões de dólares:Gás natural: 73%.
Fios e tecidos: 7%.
Cátodos e outros produtos de cobre: 5%.
Adubos e fertilizantes: 5%.
Alimentos: 4%.
Outros: 6%.

CLIMA , HIDROGRAFIA E VEGETAÇÃO DE MATO GROSO DO SUL

CLIMA
As manifestações climáticas são as mais variadas, porém, o clima predominante é o tropical, com duas estações bem definidas, uma chuvosa (verão) e outra seca (inverno). Nesses locais a temperatura média varia de acordo com o relevo, pois nas partes mais baixas a temperatura média anual é de 26ºC, enquanto que nos planaltos é de 23ºC. Os índices pluviométricos chegam a 1.500 mm ao ano. 

No extremo sul do Estado o clima que influencia é o subtropical, com temperatura média em torno de 20ºC, podendo, nos períodos de inverno, reduzir a temperatura abaixo de 10ºC. 

HIDROGRAFIA
Mato Grosso do Sul têm seu território drenado pelo rio Paraná e seus afluentes (Sucuriú, Verde, Pardo e Ivinhema), esses ao leste do Estado, o oeste é drenado pelo rio Paraguai e seus afluentes (Aquidauana e Miranda)
VEGETAÇÃOA cobertura vegetal apresentada no território do Estado não é homogênea, é definida por muitos pesquisadores como uma área de transição, dessa forma são contempladas vegetações como cerrado (esse em maior parte), floresta amazônica, campos, mata atlântica, mata seca. Essa complexa fusão vegetativa proporciona um incremento de diversidade de espécies da fauna e da flora.